Segundo relatório de Instituto do Homem e Mio Ambiente da Amazônia (Imazon) em 2022, área total de desmatamento na Amazônia em 2021 atingiu 10.362km2 sendo o maior entre últimos dez anos. Coincidentemente, nos últimos anos na região sul da Amazônia (Acre, Rondônia, sul do Amazonas) registrou baixa temperatura sem precedente ocasionado pela frente fria. Este fenômeno anormal é considerado proveniente de massa de ar polar que entrou mais na região sul desta região, que era naturalmente barrado por massa densa de ar quente criado pela floresta amazônica, induzindo o fato como resultado de enfraquecimento da floresta amazonica. O fenômeno pode ser outra razão de mudança de campo magnética no continente, ou seja, quem sabe, resultado dos ambos...
Porém, observadores do clima sobre a região já afirmam com mais certeza pelo início de processo de savanização da floresta amazônica, passando por pouco (ou já foi) o tipping point para restauração da floresta, resultando transformação da floresta densa úmida em outra forma da vegetação de forma irreversível. Ainda há risco acelerado de dizimação da floresta pelo aumento de foco de calor no verão nos últimos anos, cada vez mais batendo recorde dos focos. Paralelamente aumenta desastres naturais, como desequilíbrio de chuva em algumas regiões do sul/ nordeste do país causando danos de grande magnitude, escasso ou exagero de precipitação que é o fato. Isso faz lembrar que afeta diretamente a produção agrícola do país e resulta em alto valor de cesta básica. Afinal, quem sofre sempre é população de baixa renda.
Em 2021, Estado do Amazonas onde detém maior floresta contínua na região amazônica registrou aumento de índice de pobreza para 58,8%, extrema pobreza por 14,3% da toda população do estado (IBGE, 2022). No ano anterior era 51% e 12,5%, respectivamente. Logicamente, para sobreviver a população carente não tem escolhe se não optar rápida conversão de valor sobre riqueza natural embora explorando floresta de forma apressada, ou abandonar terra vendendo em preço irrisório. Ambos casos resultam o aumento de desmatamento. Neste contexto não há alternativa senão priorizar sustento de hoje, amanhã do que preocupar meio ambiente, mudança climática. Desta forma, efeito de mudança climática avança sem espera, ultrapassando fronteira, cada vez ampliando sua consequencia prejudicial. Este fenômeno enuncia que não há outra época para promover atividade de preservação da floresta em base da população desta região do que qualquer outra época.
Falando de preservação da floresta, sem considerar prioritariamente o estabelecimento da vida do povo da floresta quem atua na produção de escala real deles, qualquer projeto termina em apenas princípio. Precisamos propor e executar o projeto juntos com sugestão de uso do solo com retorno econômico sustentável, maximizando pequena área sem ter necessidade de avançar novo desmatamento. Somente assim, fica viável em manter a floresta remanescente de modo real.
Para manter floresta em pé, e/ou recuperar a área aberta/degradada, necessita ter relação pessoal estabelecida com moradores, produtores, povo da floresta. E precisa ter atividade que causa mudança de conceito: “árvore é só explorar, e não para plantar”, demonstrando de fato um modelo econômico viável. Para tanto, indispensável sintonizar bem entre aqueles que tentam apoiar e usam o solo, recursos florestais e aquáticos. Somos do Centro de Projetos Rurais Sustentáveis da Amazônia - PRUSA, composto por especialistas sobre o objetivo, produção sustentável, abordaremos diretamente a floresta (ecossistema do bioma) e a comunidade (pessoa) simultaneamente.
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